quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Novas tecnologias versus novos conhecimentos

 A nova aprendizagem
Esta UC ensinou-me que na realidade nem toda a tecnologia favorece a construção de um conhecimento de forma plena.
Infelizmente são normalmente essas que os professores usam com os seus alunos: O PowerPoint em que o professor, fazendo uso duma tecnologia, não deixa de ministrar uma aula expositiva (os alunos continuam a ser simples recetores das mensagens, com um outro formato, com mais umas quantas imagens); A plataforma moodle, essa maravilha da tecnologia que os professores, na sua maioria, usam como simples ”caixa de correio” para colocar os seus “apontamentos”. 

“…é preciso evoluir para se progredir, e a utilização da informática desenvolve os conteúdos com uma metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de facilitador, mediador da construção do conhecimento.”
                                                                                                                     Veiga ( 2001, p.2)

Outras tecnologias, no entanto auxiliam a aprendizagem de um modo mais atrativo. A tecnologia tem que ser mais social, favorecer a interação do aluno com os seus pares. É o caso dos e-grupos ou fóruns fechados. Para adquirir de forma plena um conhecimento o aluno precisa contextualizá-la e validá-la junto a especialistas na área ou outras pessoas com os mesmos interesses, o que pode ser feito conectando-se em redes sociais. Participando numa comunidade prática, interagindo com colegas mais experientes em algum assunto de interesse comum, tem a chance de aceder a novas informações, socializar, expor, refletir, reconstruir e desenvolver de forma plena novos conhecimentos.

Maria de Jesus

O ABC da aprendizagem!

"O professor tem de ter a capacidade e o Dom de provocar atitudes sobre os conteúdos de ensino e sobre o próprio aprendizado, por meio de uma comunicação motivadora. Deve dar condições ao aluno para que este ao sair da influência exercida, tenha atitudes tão favoráveis quanto possíveis baseando-se num comportamento visível e positivo."
                                                                                       NOSSA apud SCHWEZ, 1999, p.56
 
http://www.youtube.com/watch?v=NjJGSMJQ91U

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Um caminho pela literacia mediática

 A necessidade de conhecer as tecnologias da informação e comunicação para percorrer o  caminho da literacia mediática

domingo, 5 de janeiro de 2014

Novos Paradigmas - Ensino - Aprendizagem.

Eu diria que Novos Paradigmas - Ensino - Aprendizagem poderiam ser consideradas as palavras chave de   "UMA NOVA ESCOLA PARA TODOS E COM TODOS".


Antigos paradigmas

Novos paradigmas
Ensinar.


Aprender a aprender.

Ênfase no conteúdo, na aquisição de conhecimentos “certos” e definidos.

Ênfase em aprender a aprender, a fazer boas perguntas, a estar aberto. Conhecimento sujeito a mudança.
Aprendizagem como produto, como destino final. Prioridade ao desempenho.

Aprendizagem como processo.
O papel do professor é o de transmitir conhecimento e controlar a qualidade da absorção/retenção.

O professor é um facilitador, um agente de aprendizagem. Ele catalisa a aprendizagem.
Produz-se desenvolvimento por transferência de conhecimento.

As pessoas crescem por si na medida em que o seu potencial seja estimulado.
É preciso desenvolver a base do conhecimento das pessoas e aguçar o seu raciocínio lógico.

É preciso potencializar a intuição, a criatividade e a sensibilidade das pessoas.
O objetivo é desenvolver pessoas.

O objetivo é ajudar pessoas a se desenvolver.
Primeiro a teoria, depois as suas aplicações práticas. Teoria e prática nem sempre estão relacionadas.

A prática com reflexão e envolvimento faz gerar as teorias. Ênfase na relação da teoria com a prática.
Os estágios de desenvolvimento intelectual devem ser estruturados com dinâmica própria e pré-fixada.

A mente humana é capaz de saltos inesperados.
As pessoas têm que adequar-se ao sistema e usar raciocínio lógico.

As pessoas devem ser estimuladas à criatividade e inovoção.
O professor ou a instituição adota um método próprio de ensino.

O professor estimula o aluno a verificar o seu próprio estilo de aprendizagem.
Ênfase no raciocínio analítico-linear, baseado em “conhecimentos de livros”. Teoria

Ênfase na racionalidade somada à intuição. Teoria é complemento resultante de experiências/vivências.
A educação é uma fase da vida que se encerra com a formatura. Destina-se a preparar pessoas para desenvolver papeis específicos.

A educação é continuada, permanente, relacionada apenas tangencialmente à escola. A velocidade do progresso científico exige educação permanente.
Só se aprende quando somos jovens.

A aprendizagem faz-se em qualquer idade.
A estrutura do currículo é rígida, prescritiva, burocrática, fechada a inputs da comunidade.

A estrutura do currículo é flexível, tanto em conteúdo como em metodologias. Encorajado por inputs da comunidade.
O professor proporciona conhecimentos, caminhos de “mão única”. O professor é dono do conhecimento.

O professor também aprende durante o processo; caminho de “mão dupla. O professor é parceiro na aprendizagem.
Salas de aula projetadas para eficiência e conveniência. Ênfase na tecnologia.

Preocupação com a criação do ambiente para a aprendizagem. Ênfase nas relações humanas professor-aluno.
Autoritariasmo.

Parceria, liberalismo.

Nesta tabela o Professor Doutor Gilberto Teixeira (FEA/USP  ) compara antigos e novos paradigmas do ensino aprendizagem.

"The Machine is Us/ing Us", de Michael Wesch.



Este pequeno filme deixa no ar algumas questões: 
São os seres humanos que controlam a “máquina” que não é mais que a internet? 
Os seres humanos são apenas instrumentos para a sua evolução? 
A sua complexidade pode atingir níveis perigosos?

Nós alimentamos a “máquina”, inserindo continuamente dados, textos, filmes, imagens, informação de todo o tipo. Ao armazenar mais e mais conhecimento, o sistema altera-se e torna-se cada vez mais complexo. Corremos o risco de começar a depender da máquina que nós alimentamos. A partir de certo nível, a complexidade é tanta que começa a surgir um novo tipo de analfabetismo: O analfabetismo tecnológico. 

E recomeça tudo de início. 
Para nos integrar temos que aprender, temos que aprender a aprender e temos que perceber que essa aprendizagem nunca terá fim.
                                                                                 
 http://www.youtube.com/watch?v=NLlGop...